Todos os anos o MST comemora o 8 de março, mas não em referência ao Dia Internacional da Mulher, e sim a invasão de uma unidade de pesquisa da Aracruz. O ato deixou um rastro de devastação e eliminou o resultado décadas de trabalho científico.
Assim como hoje, o país era governado por Luiz Inácio Lula da Silva — os militantes sentiam a proteção da impunidade. Assim, os invasores do MST renderam os vigias e invadiram as estufas do horto florestal da Aracruz, em Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul.
Fotos da época publicadas no site dos invasores mostram mulheres armadas com foices destruindo mudas desenvolvidas pela empresa. Em entrevista concedida ao jornal O Globo logo depois da invasão, Isabel Gonçalves, laboratorista responsável pelo local, disse que décadas de trabalho foram destruídas. Na época, o prejuízo financeira foi estimado em US$ 400 mil.