José Juscelino dos Santos Rezende, pai e principal padrinho político do ministro das Comunicações do governo Lula, foi acusado dos crimes de narcotráfico, crime organizado, roubo de cargas, lavagem de dinheiro e receptação pela CPI do Narcotráfico da Câmara em 2000. Na época, Rezende era prefeito de Vitorino Freire (MA) e chegou a ficar preso.
Nesta terça-feira (28/2), a coluna mostrou que Juscelino Rezende é réu por encomendar a morte de um agiota na cidade que governava. A denúncia por homicídio qualificado contra o pai do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi aceita em 2007, mas o caso está travado.
O relatório final da CPI do Narcotráfico, publicado em novembro de 2000, traz o depoimento de José Soares, um homem condenado por roubo de carga. O criminoso acusou Rezende de ter comprado cargas de eletrodomésticos roubadas e que seriam contrabandeadas para fora do Brasil.
Os deputados federais do colegiado foram até o Maranhão colher depoimentos e se reunir com autoridades. As sessões aconteceram na Assembleia Legislativa do Estado. Juscelino Rezende chegou a ser preso por ordem do colegiado, por ter faltado aos depoimentos marcados. Ficou dois meses foragido e um detido.
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